"Em Julho de 1980 era editado o álbum «Ar de Rock», que gerou o primeiro fenómeno em grande escala de uma nova geração de ouvintes e compradores de discos a um som pop/rock feito e cantado em português. No final do Verão de 1980, «Chico Fininho» era um hino geracional. Hoje, um marco incontornável na história da música portuguesa. Um ponto de viragem com consequências imediatas naquilo a que então se chamou o "movimento do rock português" e, naturalmente, estabelecendo uma sólida base de partida para a carreira de Rui Veloso." (DN)
Letra:
Gingando pela rua Ao som do lou reed Sempre na sua Sempre cheio de speed Segue o seu caminho
Com merda na algibeira O chico fininho O freak da cantareira
Chico fininho Uuuuuuh uuuuuuh
Aos sss pela rua acima Depois de mais um shoot nas retretes Curtindo uma trip de heroína Sapato bicudo e joanetes
A noite vem já e mal atina Ele é o maior da cantareira Patchuli borbulhas e brilhantina Cólica escorbuto e caganeira
Chico fininho Uuuuuuh uuuuuuh
Sempre a domar a cena Fareja a judite em cada esquina A vida só tem um problema O ácido com muita estricnina
Da cantareira à baixa Da baixa à cantareira Conhece os flipados Todos de gingeira
Mais um caso em que um filme com baixo orçamento pode ser um bom filme, e nos pode proporcionar momentos de diversão. Produção nacional para toda a familia, com cenas imaginativas e muito engraçadas. " O suicídio é o derradeiro acto de expressão da liberdade humana ... "
Ficha técnica:
Titulo Original: Suicídio Encomendado Realizador: Artur Serra Araújo Ano: 2007 Duração:88 min. Género: Comédia dramatica País: Portugal Áudio: Português Cor: Cores
Imagine-se em casa… O telefone toca, tentam-lhe vender alguma coisa, são os chatos do costume… Só que desta vez, vendem-lhe um suicídio, o seu suicídio encomendado. Foi o que aconteceu a Luís Tinoco (João Fino), um jovem com cerca de trinta anos e que já tinha pensado em morrer. Trata-se de uma personagem carismática, com uma infância bizarra e que actualmente não consegue viver feliz. Tinoco compra o seu próprio suicídio, preparado e elaborado de forma condizente com o motivo pelo qual deseja morrer: Amor.
Em 1989, Portugal foi surpreendido com a notícia do feito de um cineasta até então desconhecido. Esse cineasta tinha arrecadado o Leão de Prata do Festival de Veneza (feito inédito e irrepetível), com o seu filme, Recordações da Casa Amarela. Desde então, não mais o cinema português esqueceu João César Monteiro. ara além disso, é um filme ferozmente crítico. A forma como João César Monteiro se lança à pequenez e à hipocrisia dos brandos costumes à portuguesa, é iconoclasta e originalmente provocatória. Uma excelente forma de iniciar a descoberta da obra de um génio (louco?).
Trailer:
Ficha técnica:
Titulo Original: Recordações da casa amarela Realizador: João Cesar Monteiro Ano: 1989 Duração:122 min. Género: Ficção, comédia dramatica País: Portugal Áudio: Português Cor: Cores
Elenco:
João César Monteiro (João de Deus) Manuela de Freitas (Dona Violeta) Ruy Furtado (Senhor Armando) Teresa Calado (Menina Julieta) Duarte de Almeida (Ferdinando) António Terrinha (Médico) Sabina Sacchi, voz de Inês de Medeiros (Mini) Henrique Viana (Polícia Graduada) Luís Miguel Cintra (Lívio)
Sinopse:
Lisboa, 1989: Um pobre-diabo de meia-idade vive no quarto de uma pensão barata e familiar, na zona velha e ribeirinha da cidade. Atormentado pela doença, e por vicissitudes de ordem vária, o idiota, que se alimenta de Schubert e, quiçá, de uma vaga cinéfila como forma de resistência à miséria, é posto no olho da rua, após tentativa frustre contra o pudor da filha da dona da pensão. Sozinho, e privado de quaisquer recursos, vê-se confrontado com a dureza do espaço urbano, e é internado num hospício, de onde sairá por ponderada decisão de homem livre, para cumprir uma missão “rica e estranha” que lhe é indicada por um velho amigo, doente mental como ele: “Vai, e dá-lhes trabalho!”. E aqui para nós, a rir a rir, algum tem dado…
“João e o Cão” é uma curta-metragem escrita, realizada e produzida por André Marques. Desde a sua estreia, no Festival de Berlim, passou por mais de 20 festivais onde recebeu cinco distinções: Prémio Melhor Ficção (Curtas Sadinas), Prémio Cacho Pallero e Menção Especial para Chandra Malatitch (Festival de Huesca), Prémio do Júri (Lisbon Film & Video Arts Fest) e Prémio de Melhor Realizador Estreante (Entre Todos).
Titulo Original: João e Cão Realizador: André Marques Ano: 2008 Duração:15 min. Género: Curta-Metragem País: Portugal Áudio: Português Cor: Cores
Elenco:
Chandra Malatitch (João) João Saboga (Pai) Maria Emília Correia (Professora) Mauro Costa (Gustavo) Ricardo Figueiredo (Rapaz)
Sinopse:
Nos subúrbios desolados de uma grande cidade, João (Chandra Malatich) é um jovem marginal que lida mal com a autoridade, que desconhece que o seu comportamento é apenas uma defesa que advém da fragilidade do seu mundo.
MUNDO DE CARTÃO é o novo álbum de originais de André Sardet. O músico regressa em Outubro de 2008 com um projecto temático que pretende envolver pais e filhos num universo de imaginação e emotividade. Num álbum completamente diferente do que se esperava depois do sucesso de Acústico e de dois anos com centenas de concertos e muitos aplausos, André Sardet mostra o lado mais divertido e colorido da vida através das suas músicas. MUNDO DE CARTÃO é composto por 10 temas, dos quais “Adivinha quanto gosto de ti” é o primeiro single. Para este disco, Mafalda Veiga compôs letra e música de “O teu colo”. Carlos Tê escreveu as letras de “Segredo de Polichinelo” e “A lição da cigarra e da formiga”. André Sardet interpreta ainda uma nova versão da música “Anjinho da Guarda”, de António Variações.
Letra
Já pensei dar-te uma flor, com um bilhete, mas nem sei o que escrever. Sinto as pernas a tremer, quando sorris p'ra mim, quando deixo de te ver. Vem jogar comigo um jogo, eu por ti e tu por mim. Fecha os olhos e adivinha, quanto é que eu gosto de ti.
(Refrão)
Gosto de ti, desde aqui até à lua. Gosto de ti, desde a Lua até aqui. Gosto de ti, simplesmente porque gosto. E é tão bom viver assim.
Ando a ver se me decido, como te vou dizer, como hei-de te contar. Até já fiz um avião, com um papel azul, mas voou da minha mão. Vem jogar comigo um jogo, eu por ti e tu por mim. Fecha os olhos e adivinha, quanto é que eu gosto de ti.
(Refrão)
Gosto de ti, desde aqui até à lua. Gosto de ti, desde a Lua até aqui. Gosto de ti, simplesmente porque gosto. E é tão bom viver assim.
Quantas vezes eu parei à tua porta. Quantas vezes nem olhaste para mim. Quantas vezes eu pedi que adivinhasses. Quanto é que eu gosto de ti.
(Refrão)
Gosto de ti, desde aqui até à lua. Gosto de ti, desde a Lua até aqui. Gosto de ti, simplesmente porque gosto. E é tão bom viver assim.
Trovante é a junção de duas palavras, Trovar e Avante, numa clara referência de orientação política. Os Trovante começou no Verão de 1976 em Sagres, quando um grupo de amigos (João Nuno Represas, Luís Represas, Manuel Faria, João Gil e Artur Costa) se juntou para fazer música. Em 1977 gravaram o seu primeiro disco Chão Nosso, com uma forte componente política e música tradicional portuguesa. No ano seguinte lançaram Em Nome da Vida, um disco que os confirmou importantes na música de intervenção.
Letra
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior Do que os homens! Morder como quem beija! É ser mendigo e dar como quem seja Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor E não saber sequer que se deseja! É ter cá dentro um astro que flameja, É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito! Por elmo, as manhas de oiro e de cetim... É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente... É seres alma, e sangue, e vida em mim E dize-lo cantando a toda a gente!
Este filme é baseado na ideia de que Cristóvão Colombo (Cristoval Colon) possivelmente era português e não italiano, como se afirmou por de 500 anos. http://colombo.do.sapo.pt/ este link contém muitas mais informações sobre o tema. Não é um filme histórico, biográfico ou científico, mas uma evocação romanesca de um empreendimento dos Descobrimentos, e defende a posição de que Cristóvão Colombo era português, nascido em Cuba, no Alentejo, e que por isso foi esse o nome que deu à maior ilha do mar das Antilhas, que descobriu.
Trailer:
Ficha técnica:
Titulo Original: Cristóvão Colombo - O Inigma Realizador: Manuel de Oliveira Ano: 2007 Duração:70 min. Género: Drama País: Portugal Áudio: Português Cor: Cores
Emigrado para os Estados Unidos por vontade de seu pai, nos anos 40, Manuel Luciano volta a Portugal para estudar. Regressa aos EUA já formado em medicina e, apaixonado pela investigação histórica, embrenha-se no mistério da verdadeira identidade de Cristóvão Colombo. Em Portugal, casa com a jovem Sílvia Jorge. Na companhia de Sílvia, Manuel percorre, em Portugal e nos Estados Unidos, os locais ligados aos descobrimentos portugueses, procurando desvendar o mistério que o inquieta desde a sua juventude. A demanda leva-os até à ilha de Porto Santo, onde Colombo viveu; ali, Manuel Luciano e Sílvia encontram indícios que os aproximam da verdade...
Esta musica não muito que se lhe diga. Eu pessoalmente adoro. Basta saberem só que esta musica faz parte do álbum Cão, da banda dos Ornatos Violeta, lançado em 1997.
Letra
Raquel Está a gravar? ... Quem diria que um dia, desculpa lá Vamos outra vez... krrran krrann krrann krann Quem diria que um dia, Hah, esqueço-me sempre desta cena, pá mas que cena, está a gravar, um, dois Quem diria, Que um dia, Voltava a ver raquel, Fiquei parado e pouco lhe falei. Há quanto tempo não te via, Julguei até já ter estancado a hemorragia, Mas ao que vejo o tempo não passou, Como era bom, Contar-te o que eu sentia, Mas vejo que a conversa vai ficar p'ra outro dia, Por hora só me sai: Raquel. huhuuhuuuuu
Pelo facto de ontem ter começado um novo tema aqui no blog, não podia deixar de colocar esta curta-metragem que é baseada na musica Laurindinha cantada por Dulce Pontes. A curta-metragem é do realizador António Ferreira.
Deus Não Quis
SINOPSE
Deus Não Quis é baseado na dramatização dos versos da canção popular LAURINDINHA.
É a historia de RAMIRO, um rapaz novo, que parte para a Guerra; do seu regresso e do desencontro com o amor da sua vida - LAURINDA.
Titulo Original: Deus não quis Realizador: António Ferreira Ano: 2007 Duração:15 min. Género: curta-metragem País: Portugal Áudio: Português Cor: Cores
Actores : Catarina Lacerda, Fernando Delfim Duarte e Armando Ladeira
Laurindinha
Laurindinha é uma musica de António Mourão cantada por Dulce Pontes.
Letra
Ó laurindinha Vem à janela Ver o teu amor Ai ai ai que ele vai para a guerra
Se ele vai para a guerra Deixai-o ir Ele é rapaz novo Ai ai ai ele torna a vir
Ele torna a vir Se Deus quiser Ainda vem a tempo Ai ai ai de arranjar mulher
1. Cancao Do Mar (Song Of The Sea) 2. Se Voaras Mais Ao Perto 3. Povo Que Lavas No Rio 4. Lagrima 5. Que Amor Nao Me Engana 6. Laurindinha 7. As Sete Mulheres Do Minho 8. Novo Fado Da Severa 9. Estranha Forma De Vida 10. Zanguei-Me Com O Meu Amor 11. Achegate A Mim Maruxa 12. Os Indios Da Meia Praia
Bom, hoje vou começar uma nova fase do blog, e agradeço desde ja ao marinho pela ajuda. Sabendo que por vezes a musica portuguesa, por vezes é deixada de lado por alguns que preferem o que é feito fora de portas, vou também começar a colocar vídeo clips de musica portuguesa. Faço intenção de abordar todo o género de musica indo do Fado ao Rap, sendo que por vezes a diferença entre estes dois tipos de musica, não é assim tão grande. Indo ao que interessa, como diz no titulo hoje trago, a Canção do Mar, esta é uma canção conhecida por ser cantada, pela cantora Dulce Pontes.
Bom a música Canção do Mar é da autoria de Frederico de Brito e Ferrer Trindade. Foi cantada por Amália Rodrigues em 1955, no filme "Os Amantes do Tejo" sob o nome de Solidão. A Canção do Mar interpretada pela Dulce faz também parte da banda sonora do filme americano "As Duas Faces de um Crime" Outras artistas internacionais também se renderam a esta música, cantando as suas próprias versões em outras línguas, tal como: Hélène Segara ("Elle, tu l'aimes", 2000, com o videoclipe filmado no Alentejo e com Ricardo Pereira), Chenoa ("Oye, Mar", 2002) e Sarah Brightman ("Harem", 2003). Dulce Pontes tem uma versão desta musica no album "Lagrimas" de 1993.
Letra
Fui bailar no meu batel Além do mar cruel E o mar bramindo Diz que eu fui roubar A luz sem par Do teu olhar tão lindo
Vem saber se o mar terá razão Vem cá ver bailar meu coração
Se eu bailar no meu batel Não vou ao mar cruel E nem lhe digo aonde eu fui cantar Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo
Vem saber se o mar terá razão Vem cá ver bailar meu coração
Se eu bailar no meu batel Não vou ao mar cruel E nem lhe digo aonde eu fui cantar Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo
Na noite de 4 de Dezembro de 1980, o primeiro-ministro de Portugal, Francisco Sá Carneiro, o ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa, António Patrício Gouveia e os pilotos Jorge Albuquerque e Alfredo de Sousa morreram num desastre de avião, durante a campanha para as eleições presidenciais desse ano. O avião tinha acabado de levantar voo quando se despenhou e ardeu numa rua de um pequeno bairro de Lisboa: CAMARATE. Até hoje, órgão de soberania que investigaram as causas da queda do avião pronunciaram conclusões radicalmente diferentes e antagónicas: para os Tribunais tratou-se de um Acidente; para a Assembleia da República, de um Atentado. Vinte anos depois da queda do pequeno Cessna, as dúvidas e as suspeitas sobre as causas do desastre e a sua investigação não esmoreceram e continuam por esclarecer.
Ficha técnica:
Titulo Original: Camarate Realizador: Luís Filipe Rocha Ano: 2000 Duração:117 min. Género: Drama País: Portugal Áudio: Português Cor: Cores
Pulsação Zero, é outro dos filmes de sucesso de Fernando Fragata, é um filme de acção com ritmo non-stop que não deixa ninguém sequer respirar e pensar na cena anterior. O filme é bem encadeado e a montagem ficou muito bem. Será talvez o melhor trunfo do filme. É um filme de pura diversão e entretenimento.
Ficha técnica:
Titulo Original: Pulsação Zero Realizador: Fernando Fragata Ano: 2002 Duração:83 min. Género: Acção, Comédia País: Portugal Áudio: Português Cor: Cores
Alex (Helder Mendes) é um tipo que está a ter um dia mau. Uma série de tragédias que ocorrem em catadupa leva a que se sinta compelido a tomar um veneno que seria inicialmente para o seu cão. Mas logo após tomar esse veneno, recebe um conjunto de informações que o levam a encarar a vida com um sorriso, com uma excepção: já tomou o veneno. Com apenas 4 horas para recuperar o antídoto, Alex vai ao inferno e volta numa sequência de malabarismos narrativos que fazem com que tudo lhe aconteça.