sexta-feira, 28 de maio de 2010

Costa do Castelo


"O Costa do Castelo", assim como "A Menina da Rádio" e "O Leão da Estrela", que viriam a dominar a comédia popular nos anos 40, resulta da associação (feliz) entre o realizador Arthur Duarte, o autor João Bastos, o argumentista Fernando Fragoso, o director de fotografia Aquilino para retratar a vida do bairro lisboeta, as velhas casas com roupa a secar e sardinheiras à janela, as tricas de vizinhas, a coscuvilhice, o gosto de conversar na cozinha.

Trailer:



Ficha técnica:

Titulo Original: Costa do Castelo
Realizador: Arthur Duarte

Ano: 1943
Duração: 135 min.
Género: Comédia, Romance
País: Portugal
Áudio: Português
Cor: Preto e Branco

Elenco:

António Silva ... Simplício Costa
Maria Matos ... Mafalda da Silveira
Milú ... Luisinha
Fernando Curado Ribeiro ... Daniel
Manuel Santos Carvalho ... Simão
Teresa Casal ... Isabel
Hermínia Silva ... Rosa Maria
Maria Olguim ... Rita
João Silva ... Januário

Sinopse:

Uma das mais famosas comédias portuguesas. Daniel, filho de uma família abastada, troca de identidade e finge-se motorista para alugar um quarto numa pequena pensão onde vive Luisinha, a rapariga por quem está apaixonado.
D. Mafalda, a tia de Daniel, revela a sua verdadeira identidade e, depois de várias peripécias, toda a gente acaba por ficar a viver na sua mansão.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

A Menina da Rádio


O aparecimento da rádio nos anos trinta e a sua importância na vida diária dos portugueses acaba por se reflectir no cinema.
A Menina da rádio e O Pátio das Cantigas são dois interessantes exemplos da popularidade da rádio narrando de forma cómica a maneira como eram feitas as emissões naquele tempo.

A Menina da Rádio é uma típica comédia portuguesa, na qual é introduzido um elemento novo: a rádio, meio em grande expansão nessa altura em Portugal.

Trailer:
Cá fica a primeira das 12 partes do filme no youtube


Ficha técnica:

Titulo Original: A Menina da Rádio
Realizador: Arthur Duarte

Ano: 1944
Duração: 106 min.
Género: Comédia, Musical
País: Portugal
Áudio: Português
Cor: Preto e Branco

Elenco:

ANTÓNIO SILVA - Cipriano
MARIA MATOS - Rosa
RIBEIRINHO - Fortunato
MARIA EUGÉNIA - Geninha
ÓSCAR DE LEMOS - Óscar

Sinopse:
Cipriano Lopes e Rosa Gonçalves, lojistas no mesmo bairro, detestam-se. Mas os respectivos filhos, Geninha e Óscar, estão apaixonados. Quando Cipriano decide fundar o Rádio Clube da Estrela, os dois jovens apoiam-no: Óscar escreve canções e Geninha canta-as. A situação complica-se quando Rosa se apercebe do projecto radiofónico e decide sabotá-lo, com a ajuda dos outros comerciantes. A entrada em cena do cantor Fernando Verdial e de Teresa Waldemar, vedeta da Emissora Nacional, vem destabilizar, igualmente, os planos de Cipriano...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

O Leão da Estrela


Mais do que uma comédia de costumes, mais do que o pano de fundo futebolístico, o Leão da Estrela apresenta-nos um importante testemunho da sociedade Portuguesa, plasmada na Cinematografia Portuguesa.
O filme inicia-se com um grande plano do Jornal “O Século”, cuja capa apresenta em grande destaque o duelo entre Sporting e o Porto.

Trailer:



Ficha técnica:


Titulo Original: O Leão da Estrela
Realizador: Arthur Duarte

Ano: 1947
Duração: 121 min.
Género: Comédia, Romance
País: Portugal
Áudio: Português
Cor: Preto e Branco

Elenco:
António Silva......Anastácio
Milú....................Jujú
Curado Ribeiro......Eduardo Barata
Erico Braga .........Sr. Barata
Laura Alves.........Rosa, a criada
Maria Eugénia.......Branca
Maria Olguim.........Carlota
Artur Agostinho....o motorista
Óscar Acúrcio.......Filipinho

Sinopse:

Anastácio, homem modesto, pai de Jujú e Branca, é um ferrenho adepto do Sporting e quer ir ao Porto ver o desafio entre o seu clube e o clube da Invicta. Aproveita a oportunidade para poder ficar em casa da família Barata, que é rica e cujo o filho namora a sua filha Branca. Durante a estadia, Anastácio faz crer à família Barata que é da mesma condição social, possuindo bastantes bens e dinheiro. Mas tudo se complica, quando é Barata que lhe anuncia uma visita a Lisboa.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Fado História de uma Cantadeira


Primeira longa-metragem de Perdição Queiroga, recém chegado da América onde estagiara, e segunda aparição de Amália Rodrigues no cinema, depois de " Capas Negras", produção do mesmo ano. A história, nas suas linhas gerais, é baseada na vida da própria Amália.

Trailer:



Como já estão habituados, aqui vos deixo o primeiro de todos os vídeos no youtube.


Ficha técnica:

Titulo Original: Fado, História d'uma Cantadeira
Realizador: Perdigão Queiroga
Ano: 1948
Duração: 110 min.
Género: Musical, Drama, Romance
País: Portugal
Áudio: Português
Cor: Preto e Branco

Elenco:

Amália Rodrigues ... Ana Maria
Virgilio Teixeira ... Júlio
Vasco Santana ... Joaquim Marujo
António Silva ... Chico Fadista
Tony D'Algy ... Sousa Morais
Raul de Carvalho ... Embaixador
Eugénio Salvador ... Lingrinhas
Jose Vitor ... Damião
Emilia Villas ... Rosa
Alda de Aguiar ... Senhora Augusta
Aida Queiroga ... Luisinha
Armando Ferreira ... Peixe Espada

Sinopse:
Em Alfama, a cantadeira Ana Maria estreia-se em público num retiro, seguindo-se o teatro e uma carreira internacional pelas mãos do empresário Sousa Morais. Mas não esquece Júlio, o seu primeiro amor, apesar do drama provocado pela morte da pequena Luisinha, após uma discussão entre os dois. E um dia, quando Júlio, desiludido, quer partir para África, Ana Maria regressa e a felicidade volta.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Balas e Bolinhos - O Regresso


Balas e Bolinhos – O Regresso apresenta-se assim como um filme interessante pela novidade, descomplexado e muito, mas muito, honesto.

Uma realização básica, eficaz, sem pontos a destacar, e um bom trabalho de edição. Cenas cómicas de humor barato. Apesar de não ter a aura de amadorismo que o primeiro filme tinha, certamente irá fazer rir os amantes do primeiro filme, só por ver novamente as personagens no ecrã.

Trailer:



Ficha técnica:

Titulo Original: Balas e Bolinhos - O Regresso
Realizador: Luis Ismael
Ano: 2004
Duração: 98 min.
Género: Comédia
País: Portugal
Áudio: Português
Cor: Cores

Elenco:

J.D. Duarte - Culatra
Luís Ismael - Tone
Jorge Neto - Rato
João Pires - Bino

Sinopse:

"Os cromos estão de volta!"
Rato está com problemas de dinheiro. Culatra está sem dinheiro e com problemas. Até que descobrem uma solução: roubar o mapa de um tesouro. Resta agora reunir o grupo, ao qual falta um líder. Tone está de regresso para comandar a legião dos "duros" numa grande aventura.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Sorte Nula


Sorte Nula foi realizado com intenções puramente comerciais, e conseguiu atingir os seus objectivos ao mobilizar milhares de espectadores. A dinâmica do filme é algo poucas vezes visto no cinema nacional, com diversas revelações. Apenas me deixa triste o aparecimento de um camera man em uma das cenas.

Trailer:
Por estranho que pareça, não encontrei trailer deste filme, mas deixo a clip da musida dos xutos e pontapés usado no filme.


Ficha técnica:

Titulo Original: Sorte Nula
Realizador: Fernando Fragata
Ano: 2004
Duração: 85 min.
Género: Mistério, Crime
País: Portugal
Áudio: Português
Cor: Cores

Elenco:

Helder Mendes ... Alberto
António Feio ... Chico
Isabel Figueira ... Sandra
Rui Unas ... Jacinto
Adelaide de Sousa ... Susana
Bruno Nogueira ... Mimoso
Carla Matadinho ... Diana
Tânia Miller ... Rita
Zé Pedro ... Fugitivo
Pedro Teixeira ... Alex
Zara Quiroga ... Lena


Sinopse:

Alberto tem um plano, fugir com o amor da sua vida. Ele já fez as malas, tem os bilhetes na mão e nada parece poder falhar. Mas o destino por vezes joga cartadas inesperadas: Mesmo os planos mais perfeitos desmoronam como castelos de areia quando se instala a sorte nula e o impensável acontece.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Balas e Bolinhos


Balas e Bolinhos pode ser visto como o primeiro filme das aventuras à portuguesa de quatro criminosos pouco inteligentes.
Balas e Bolinhos provavelmente o melhor filme português a seguir a todos os outros.

Trailer:




Ficha técnica:

Titulo Original: Balas e bolinhos
Realizador: Luis Ismael
Ano: 2001
Duração: 62 min.
Género: Comédia
País: Portugal
Áudio: Português
Cor: Cores

Elenco:
J.D. Duarte - Culatra
Luís Ismael - Tone
Jorge Neto - Rato
João Pires - Bino

Sinopse:

"Os cromos que vão encher a tua caderneta!"
Depois de assegurar o estatuto de culto com a passagem pelo Fantasporto e SIC Radical, Tone e os seus companheiros chegam numa aventura sem precedentes.
Tone, a mente brilhante do crime saiu da prisão e voltou cheio de ideias. Depois de reunir os seus antigos companheiros, tudo está preparado para o golpe final.

Desta vez é que vai ser... vai haver dinheiro a jorrar por todos os lados...
E porque o Tone é demais... os seus companheiros seguem à risca o plano sem mais questões!
O resultado... só vendo para querer!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Belle Toujours


Não posso dizer que este seja um filme 100% português, mas é um dos vários filmes do reportório de Manuel de Oliveira.
Homenagem sentida de Manoel de Oliveira, realizador mais antigo do Mundo, a um dos seus ídolos, Luís Buñuel. Sem pretensiosismo, o filme guia-nos por um provável reencontro entre duas das personagens mais fortes do filme original datado de 1967, "Belle de Jour".

Trailer:



Ficha técnica:

Titulo Original: Belle Toujours
Realizador: Manuel de Oliveira
Ano: 2006
Duração: 70 min.
Género: Drama
País: Portugal
Áudio: Francês
Cor: Cores

Elenco:

Michel Piccoli ... Henri Husson
Bulle Ogier ... Séverine Serizy
Ricardo Trêpa ... Barman
Leonor Baldaque ... Prostituta nova
Júlia Buisel ... Prustituta Velha
Lawrence Foster ... Director Musical

Sinopse:

Trinta e oito anos depois, as duas personagens de "Belle de Jour", de Luis Buñuel, voltam a encontrar-se. Mas ela tenta por todos os meios evitá-lo. Ele, porém, persegue-a e, ainda que contrariada, consegue detê-la face à intenção de lhe revelar o segredo que só ele lhe pode desvendar. Marcam um encontro, um jantar, onde ela espera que tudo lhe seja revelado. Dá-se o jantar onde ela, viúva, aguarda a esperada revelação: o que ele dela dissera ao marido quando este estava mudo e paralítico por causa de um tiro que um amante dela lhe dera...

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Scalabituna - Scalabituna a cantar e Noites de Verão


É em boa verdade que digo que já la vai o tempo, mas o que foi bom não se esquece, por isso trago-vos duas musicas que cantei durante três curtos anos.
A scalabituna, é uma tuna masculina composta por alunos de todas as 5 escolas do Instituto Politécnico de Santarém.



Letra:

Scalabituna a cantar:

Ecoam p´la noite escura
Nossas vozes afinadas
Com carinho e com ternura
Nascem baladas encantadas

Com a força da mocidade
Partimos para a folia
Encantamos a cidade
Com toda a nossa harmonia

Toca a Tuna pois então
Soltando a sua alegria
Enche a vida de emoção
Toda a noite e todo o dia

Toca a Tuna pois então
Soltando a sua alegria
Enche a vida de emoção
Toda a noite e todo o dia

Noites e dias inteiros
A cantar pelas vielas
Somos grandes companheiros
De cantigas e pielas

Tocamos belas canções
Serenatas ao luas
Apaixonamos corações
Scalabituna a cantar

Toca a Tuna pois então
Soltando a sua alegria
Enche a vida de emoção
Toda a noite e todo o dia

Toca a Tuna pois então
Soltando a sua alegria
Enche a vida de emoção
Toda a noite e todo o dia
---------
Toca a Tuna pois então
Soltando a sua alegria
Enche a vida de emoção
Toda a noite e todo o dia

Toca a Tuna pois então
Soltando a sua alegria
Enche a vida de emoção
Toda a noite e todo o dia


Noites de Verão:

Quando é verão das noites claras
E faz calor dentro da gente
Aquela menina casadoira
Que mora junto ao largo
Vem à varanda ver a lua
Vem à varanda ver a lua

Roçando o corpo devagar
Descem por ela as mãos da noite
Sente-se nua,
Sente-se nua, na varanda

Já tão senhora do seu destino
Sem medo às estrelas, nem às mãos da noite
Mas baixa os olhos, se algum homem passa,
Sente-se nua
Mas baixa os olhos, se algum homem passa,
Sente-se nua

Quando é verão das noites claras
E faz calor dentro da gente
Aquela menina casadoira
Que mora junto ao largo
Vem à varanda ver a lua
Vem à varanda ver a lua

Roçando o corpo devagar
Descem por ela as mãos da noite
Sente-se nua,
Sente-se nua, na varanda

Já tão senhora do seu destino
Sem medo às estrelas, nem às mãos da noite
Mas baixa os olhos, se algum homem passa,
Sente-se nua
Mas baixa os olhos, se algum homem passa,
Sente-se nua

Arte de Roubar



Este filme que vos trago hoje, é de certa forma especial, pois os actores são portugueses(a maioria), o realizador é português, os locais onde são filmados ficam em Portugal, mas o filme é todo falado em inglês. Pessoalmente, não desaprovo, pois todos sabemos o estado actual do cinema português, e esta é uma forma de facilitar a exportação do filme.

Trailer:



Ficha técnica:

Titulo Original: Arte de Roubar
Realizador: Leonel Vieira
Ano: 2008
Duração: 118 min.
Género: Acção, Comédia, Crime
País: Portugal
Áudio: Inglês
Cor: Cores

Elenco:

Ivo Canelas ... Xico da Silva
Enrique Arce ... Jesus Fuentes
Flora Martínez ... Lola
Nicolau Breyner ... Augusto Cardoso
Soraia Chaves ... Prima
Magüi Mira ... Condessa
Rulo Pardo ... Cunhado
Miguel Borges ... Gomes
Aldo Lima ... Coxo
Almeno Gonçalves ... Horácio
António Melo ... Cliente 1
Daniela Faria ... Cassandra
David Almeida ... Anão 1
Joaquim Nicolau ... Cliente 2
José Neto ... Veterinário

Sinopse:

Chico e Fuentes são dois amigos que vivem de pequenos roubos, golpes e contos do vigário. Uma vez que já estão “queimados” por terra do Tio Sam decidem vir para a Europa em busca do golpe perfeito. Portugal é o local perfeito devido às raízes lusas de Chico. Já em Portugal os dois amigos são contactados por um velho e estranho Mordomo, Augusto, que os contrata para assaltar uma Herdade. Herdade essa que pertencente a uma Condessa para quem ele trabalha há mais de trinta e cinco anos. Mas os “nossos heróis” vão descobrir, talvez demasiado tarde, que a Condessa e o Mordomo são amantes sádicos que se divertem a matar ladrões que tentam assaltar a Herdade.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

A Vida Privada de Salazar


Hoje trago uma mini-série de 2 episódios e não um filme como de costume, só para não ser sempre igual.
Esta é uma mini-série de ficção que resulta num conjunto de revelações sobre a personalidade e vida privada de Salazar. Resulta, igualmente, num conjunto de revelações sobre a ética política do ditador português. É uma mini-série que, através de várias mulheres nos dá um retrato da identidade feminina desde os anos 20 à década de 50 do século passado.

Trailer:


Deixo aqui também a primeira das 11 partes do 1º episodio, e para não haver duvidas, deixo tambem a primeira das 10 partes do 2º episódio, de salientar também por muita pena minha que esta segunda parte não está totalmente completa no youtube:

Episódio 1, parte 1:


Episódio 2, parte 1:


Ficha técnica:

Titulo Original: A Vida Privada de Salazar
Realizador: Jorge Queiroga
Ano: 2009
Duração: 2x 90 min.
Género: Romance
País: Portugal
Áudio: Português
Cor: Cores

Elenco:

António de Oliveira Salazar - Diogo Morgado
D.Maria de Jesus - Ana Guiomar/Margarida Carpinteiro
Júlia Perestelo - Catarina Wallenstein
Carolina Assenca - Ana Padrão
Christiane Garnier - Helena Noguerra
Hermínia - Benedita Pereira
Mário Figueiredo - João Lagarto
Felismina - Maria João Pinho
Sofia - Cláudia Vieira
Maria Emília Vieira - Soraia Chaves
Micas (Maria da Conceição) Jesus - Alexandra Viveiros/Alda Gomes
Maria Antónia - Beatriz Costa
Cardeal Cerejeira - José Pinto
Amália Rodrigues - Sandra Barata Belo

Sinopse:
A vida secreta de Salazar, oposto absoluto do pudor, isolamento e austeridade da vida pública. Afinal Salazar tinha uma vida secreta. Uma vida de paixões.

Já era conhecido o episódio de “flirt” platónico com a francesa Christine Garnier que, no Verão de 1951, veio a Portugal fazer-lhe uma entrevista que deveria durar umas horas e acabou numa longa estada no retiro
do Vimeiro. Mas eram e continuam desconhecidas para o grande público as paixões que Salazar nutriu por outras mulheres.

Esta mini-série de 180 minutos (dividido em dois episódios de 90’) resulta do choque entre a narrativa propagandística, que a francesa Christine Garnier popularizou em livro, e as diferentes tramas amorosas protagonizadas pelas outras mulheres cujos corações foram atingidos pela flecha do Cupido de Santa Comba Dão.

Com uma construção dramatúrgica e com valores de produção cinematográficos, “A Vida Privada de Salazar” o que os portugueses nunca até hoje sonharam ver: Salazar tinha, afinal, uma turbulenta vida afectiva.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Maria Papoila

Maria Papoila é um filme popular. Realizado dentro de uma técnica simples, pois não pretende revolucionar a cinematografia. A missão do cinema é contar - e quanto mais reportagem da vida, mais certo é.

Trailer:

Mais uma vez e como ja vem sendo regular, não existe treiler, por isso deixo aqui o primeiro de todos os videos postados no youtube



Ficha técnica:

Titulo Original: Maria Papoila
Realizador: Leitão de Barros
Ano: 1937
Duração: 98 min.
Género: Comédia
País: Portugal
Áudio: Português
Cor: Preto e branco

Elenco:

Mirita Casimiro (Maria Papoila)
António Silva (Mr. Scott, o Americano)
Eduardo Fernandes (Eduardo da Silveira),
Alves da Costa (Carlos)
Maria Cristina (Margarida Noronha Baptista)
Joaquim Pinheiro (Soldado 27)
Virgínia Soler (Cozinheira Elvira)
Amélia Pereira (D. Casimira)
Perpétua dos Santos (Ti Joaquina)

Sinopse:

Maria Papoila (Mirita Casimiro), uma rapariga humilde e de bom coração, vem servir para Lisboa. Aqui conhece Eduardo (Eduardo Fernandes), um recruta por quem se apaixona e que julga ser da sua condição social. Namoram até descobrir que afinal Eduardo não só é um rapaz rico como também tem namoro com uma rapariga da sua classe, Margarida Noronha Baptista (Maria Cristina).
Um dia de manhã, a mãe de Margarida nota que as suas jóias foram roubadas durante a noite, precisamente a noite em que Eduardo foi visto ao redor da casa – depois de acompanhar, em segredo, Margarida. Eduardo é preso mas Margarida, para salvar a sua honra, nega o incidente. Quando nada parece salvar Eduardo da prisão, Maria Papoila descobre o verdadeiro ladrão,
Carlos, filho da sua patroa, e apresenta-se em Tribunal, dizendo que passara a noite com o arguido. Eduardo é libertado e Maria Papoila decide regressar à sua terra, magoada, achando que Lisboa não é lugar para ela. Mas, assim que sobe para o comboio….

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Belarmino


Belarmino (1964) é um documentário português de longa-metragem realizado por Fernando Lopes, sobre um pugilista de nome Belarmino Fragoso. É um dos primeiros filmes da geração do Novo Cinema português, inspirado pela Nouvelle Vague francesa mas sempre fiel ao neo-realismo, cujo pioneiro no cinema português foi Manuel Guimarães, na década anterior.

Enquadramento histórico

O início da década de sessenta é marcado pela agitação social (greves universitárias), por importantes movimentações da esquerda, clandestina, por um certo bulício cultural e editorial que a PIDE perseguia. Germinando nos meios universitários, fanáticos de certos filmes que viam nos seus cine-clubes, inúmeros intelectuais marcariam presença na vida do seu país até ao final da década. Mergulhado nesse contexto, Belarmino espelha com certa nitidez o modo de ver as coisas que uma geração sofrida mas rebelde se impunha.

Trailer:

Como sempre, estes filmes mais antigos, não possuem qualquer tipo de trailer, por isso deixo-vos mais uma vez a primeira de todas as partes do filme no youtube.



Ficha técnica:

Titulo Original: Belarmino
Realizador: Fernando Lopes
Ano: 1964
Duração: 72 min.
Género: Documentário
País: Portugal
Áudio: Português
Cor: Preto e branco

Elenco:
Belarmino Fragoso (ele próprio)
Albano Martins (managre)
Tony Afonso (pugilista)
Jean-Pierre Gebler
Bernardo Moreira
Mulher e filha de Belarmino

Sinopse:

O retrato de um antigo lutador de boxe, Belarmino Fragoso, através das suas deambulações por uma Lisboa que já não existe. A solidão, o medo e a derrota cruzam-se num filme que baralha o documentário, a ficção e a entrevista num passeio por antigas salas de cinema e clubes nocturnos. Primeira longa-metragem de Fernando Lopes, com o apuro jazzístico de Manuel Jorge Veloso e a brilhante fotografia de Augusto Cabrita, este é um dos filmes-chave do Cinema Novo português.

sábado, 1 de maio de 2010

I'll See You in My Dreams



I'll see you in my dreams (2003) é considerado o primeiro filme de terror português. Na verdade, trata-se de uma curta-metragem produzida e realizada por Filipe Melo, e interpretada por Adelino Tavares, São José Correia, Sofia Aparício, Manuel João Vieira, João Didelet e Rui Unas, entre outros.

Curta-Metragem:

Parte 1


Parte 2


Ficha técnica:

Titulo Original: I'll See You in My Dreams
Realizador: Miguel Ángel Vivas
Ano: 2003
Duração: 20 min.
Género: Curta-Metragem, Terror
País: Portugal
Áudio: Português
Cor: Cores

Elenco:

Adelino Tavares (Lúcio)
São José Correia (Nancy)
Sofia Aparício (Ana)
Manuel João Vieira (Sam)
João Didelet (Dário)
Rui Unas (Miguel)
David Almeida (Zumbi anão)
Cláudia Jardim (Zumbi gordo)
Carlos Alves
Fernando Gomes
Filipe Melo
Paula Sá Nogueira
Raul Oliveira
Paula Diogo
Patrícia Maravilha

Sinopse:

Numa vila inexplicavelmente assombrada por uma praga de zombies, Lúcio é a única pessoa que os pode combater. Com problemas matrimoniais, esconde Ana, a sua esposa entretanto transformada num terrível zombie com um comportamento violento, na cave da sua casa. Entretanto, Lúcio descobre novamente o amor com Nancy, mas a relação está ameaçada pelas estranhas criaturas e a ciumenta esposa. Conseguirá Lúcio resolver todos os seus problemas com uma pistola e um punhal?