domingo, 21 de março de 2010

Recordações da casa amarela


Em 1989, Portugal foi surpreendido com a notícia do feito de um cineasta até então desconhecido. Esse cineasta tinha arrecadado o Leão de Prata do Festival de Veneza (feito inédito e irrepetível), com o seu filme, Recordações da Casa Amarela. Desde então, não mais o cinema português esqueceu João César Monteiro.
ara além disso, é um filme ferozmente crítico. A forma como João César Monteiro se lança à pequenez e à hipocrisia dos brandos costumes à portuguesa, é iconoclasta e originalmente provocatória.
Uma excelente forma de iniciar a descoberta da obra de um génio (louco?).

Trailer:



Ficha técnica:

Titulo Original: Recordações da casa amarela
Realizador: João Cesar Monteiro
Ano: 1989
Duração:122 min.
Género: Ficção, comédia dramatica
País: Portugal
Áudio: Português
Cor: Cores

Elenco:

João César Monteiro (João de Deus)
Manuela de Freitas (Dona Violeta)
Ruy Furtado (Senhor Armando)
Teresa Calado (Menina Julieta)
Duarte de Almeida (Ferdinando)
António Terrinha (Médico)
Sabina Sacchi, voz de Inês de Medeiros (Mini)
Henrique Viana (Polícia Graduada)
Luís Miguel Cintra (Lívio)

Sinopse:

Lisboa, 1989: Um pobre-diabo de meia-idade vive no quarto de uma pensão barata e familiar, na zona velha e ribeirinha da cidade. Atormentado pela doença, e por vicissitudes de ordem vária, o idiota, que se alimenta de Schubert e, quiçá, de uma vaga cinéfila como forma de resistência à miséria, é posto no olho da rua, após tentativa frustre contra o pudor da filha da dona da pensão.
Sozinho, e privado de quaisquer recursos, vê-se confrontado com a dureza do espaço urbano, e é internado num hospício, de onde sairá por ponderada decisão de homem livre, para cumprir uma missão “rica e estranha” que lhe é indicada por um velho amigo, doente mental como ele: “Vai, e dá-lhes trabalho!”. E aqui para nós, a rir a rir, algum tem dado…

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